A famosa “chapinha” poderá definir o próximo prefeito de Estância
“Os que têm muito a esperar e nada a perder serão sempre perigosos.” (Edmund Burke)
Muito se tem falado do grupo formado pelos agentes políticos: Carlos Blinoffi, André Silva , Renato Fontes, Marcondes da Praia, Domingos da Praia, Marcone do Carmem do Prado, Miguel da Shineray, Cesar do Botequim, Flávia do Rio Fundo III, Major André da Igreja Universal, Magno do Porto, Chica do Fato, André da Lira, Irmão Bento, Paulo André e mais algumas surpresas. Dentre estes atores políticos surgem os personagens de Misael Dantas e André Moura que com um movimento bem arquitetado, fortaleceram o União Brasil na cidade de Estância.
Esse grupo que vem se organizando já algum tempo, tem mostrado força e lealdade entre si, quando de forma pactuada dizem em todos os cantos da cidade que não aceitam dentro do grupo pré-candidatos ligados ao prefeito Gilson Andrade e nem vereadores com mandato. E é aí que o bicho pega. Devido a essa atitude, a “chapinha” ou a virar alvo do fogo-amigo da gestão, que aram a espalhar que essa chapinha não chegaria a lugar algum, que o prefeito desmancharia a hora que quisesse, etc.
Numa entrevista dada ao radialista Luiz Carlos Dussantus, o prefeito Gilson Andrade foi muito infeliz ao dizer que: “essa chapinha não fede e nem cheira”, frase que foi amplamente divulgada à exaustão por aliados do prefeito em grupos de whatsapp e que magoou profundamente seus componentes, que reagiram com duras falas, como as de André Silva, um dos integrantes da chapinha em um grupo do aplicativo: “André Graça para mim nem fede e nem cheira, eu não devo nada a ele e nem ele me deve nada. Eu não tenho obrigação de votar nele. Eu sou grupo, se o grupo for eu vou, agora por mim, nem iria mais sabe por que? Tem pessoas como Gilson Andrade que não é amigo de grupo”.
Com uma análise criteriosa, a perspectiva é que caso esse grupo se mantenha coeso e unido até o pleito eleitoral, essa “chapinha” poderá ter duas cadeiras ou mais, na Câmara de Vereadores e que o partido possa ajudar significativamente a eleger o próximo prefeito de Estância, pois, poderá ter de 4 a 5 mil votos, pelos bons nomes que tem para a disputa.
Em entrevista concedida ao programa Gata Amarrada, o ex-vereador Fabrício Soares, disse que tinha uma pesquisa em mãos e que o único nome que somava com André Graça, era o de Breno Vitor, e que os vereadores Misael, Cristóvão e Kaique, nesta ordem, estariam bem distantes da preferência popular. Há quem julgue que os movimentos de Fabrício foram uma tentativa de agradar a Gilson Andrade, já que Breno é um nome de extrema confiança e preferido do prefeito.
Numa entrevista concedida ao radialista e ex-deputado federal Fábio Henrique há pouco tempo atrás, o ex-deputado federal André Moura (UB), deixou claro que em várias cidades o União Brasil e o PSD estarão em lados opostos, devido incompatibilidade de aliança local, mas que ele e o governador Fábio Mitidieri estão alinhados para o projeto em 2026, independentemente dos resultados nos municípios. Daí surge a pergunta: será que em Estância, após os últimos acontecimentos e a crise política que se arrasta no agrupamento do prefeito Gilson Andrade, o União Brasil estará em um projeto oposto?
Segundo algumas fontes… Sim!
Uma coisa é certa, Misael não sairá do União Brasil, já que está na linha de suplência para uma cadeira na ALESE – Assembleia Legislativa de Sergipe e é sim, a liderança em Estância que André Moura tem mais apreço.
Muitas lideranças, algumas ligadas à própria gestão, cobram do vice-prefeito André Graça a condução do processo, inclusive pelo fato do prefeito estar protelando a divulgação do nome à sucessão. Há, entretanto, quem acredite que Gilson Andrade, ainda não está convicto de que indicará André Graça como pré-candidato a prefeito.
Já ou da hora do vice-prefeito André Graça tomar as rédeas para a sucessão municipal: “Tá mais que na hora de tomar as rédeas do processo”, disse Cardosinho que é uma forte liderança do agrupamento da família do saudoso Sérgio da Larissa.
Enquanto isso, o ex-prefeito Ivan Leite, está fazendo reuniões para ampliação do seu agrupamento e a última foi a matéria do FaxAju que tratou de uma possível aliança com Suely Barreto que comanda o Cidadania no município e que muitos já davam como certo o apoio a André Graça. Já o PSOL emitiu nota reafirmando a aliança interna do diretório com os parlamentares Isaías Nego Bia e Evandro da Praia e lançou o nome de Márcio Souza como pré-candidato à prefeito. Já o PT, presidido pelo professor e radialista Dominguinhos Machado iniciará as tratativas de reuniões internas para discutir o pleito de 2024 em busca de unidade e apoio para uma pré-candidatura.